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Bahia recebe 3 milhões de turistas durante o carnaval e movimenta R$ 6 bilhões Gabriel Martins/Instagram/Sufotur

Cerca de três milhões de turistas circularam em Salvador e 87 cidades do interior da Bahia, durante o carnaval deste ano, segundo informações da Secretaria de Turismo do Estado (Setur-BA), divulgadas nesta quarta-feira (14). A movimentação recorde injetou R$ 6,6 bilhões na economia. De acordo com a Setur-BA, a rede hoteleira teve ocupação entre 95% e 100%, enquanto o aeroporto da capital baiana recebeu 26% a mais de voos, em comparação com o mesmo período do ano passado. Os principais polos emissores nacionais foram São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Buenos Aires, na Argentina, liderou a emissão internacional, que incluiu a operação do voo fretado de Varsóvia, na Polônia. No porto de Salvador, atracaram três navios de cruzeiro, que transportaram 18 mil passageiros.

Grupo de amigos de Malhada de Pedras viraliza após se passar por repórteres da Rede Globo Foto: Reprodução/Instagram

Um grupo de amigos de Malhada de Pedras viralizou nas redes sociais após se fantasiarem de repórteres da Rede Globo e enganarem políticos durante uma festa na cidade de Caetité. O vídeo foi feito na Lavagem da Esquina do Padre e Carnaval da Diversidade, em janeiro, mas só se popularizou agora. A publicação de Mauricio Santos no Instagram já teve mais de 276.000 curtidas e 3,8 milhões de visualizações. No TikTok, já conta com mais de 1,5 milhão de visualizações. No vídeo, os amigos entrevistam o prefeito da cidade, Valtécio Neves Aguiar (PDT), o qual aparentemente acredita estar falando com repórteres da Rede Globo.

Foragido de Santa Catarina é preso em Salvador com drogas para vender no carnaval Foto: Divulgação/PC

Um foragido de Santa Catarina, suspeito de tráfico de armas, foi preso na segunda-feira (5), no bairro de Stella Maris, em Salvador, com drogas que seriam comercializadas no carnaval da capital baiana. De acordo com a Polícia Civil, o homem é investigado pelo transporte de mais de 60 fuzis, na cidade de Palhoça, em Santa Catarina, no ano passado. Com ele, foram apreendidos: cinco quilos de cocaína, dezenas de comprimidos de ecstasy, porções de droga sintética MDMA, porções de maconha e haxixe, uma carteira de identidade falsa, duas máquinas de cartões de crédito, quatro pés de maconha e R$ 2.700. Durante as investigações, a polícia descobriu que o homem tinha residência fixa na Bahia, onde já praticava o crime de tráfico de drogas. Na abordagem, o suspeito apresentou um documento falso aos policiais. O homem fez exame de corpo e delito e segue à disposição da Justiça. Todo o material apreendido foi encaminhado para perícia do Departamento de Polícia Técnica (DPT). De acordo com a Polícia Civil, entre maconha e drogas sintéticas, a apreensão representa uma descapitalização de aproximadamente R$ 1 milhão de reais para o crime organizado.

Governador da Bahia dá dicas de fantasias que devem ser evitadas durante o Carnaval Foto: Mateus Pereira/GOVBA

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) usou as redes sociais para alertar os foliões sobre as fantasias que devem ser evitadas no Carnaval. Na publicação, o gestor explica que algumas fantasias ridicularizam pessoas e culturas e “pegam mal” na festa de momo. Jerônimo destacou três personagens: indígena, travesti e pessoas pretas. Sobre os indígenas – etnia da qual o governador se denomina integrante – Jerônimo diz que é um povo que luta, diariamente, para ter seus direitos reconhecidos. “É um desrespeito se apropriar de suas vestimentas e acessórios e transformar sua cultura diversa em um estereótipo”, destacou. Já sobre a fantasia de travesti, Jerônimo justifica que se vestir de mulher ridiculariza figuras femininas e ofende identidades travestis e transexuais. “Não tem graça, pessoal”, enfatizou. O petista também criticou as pessoas que usam maquiagens blackface, perucas e demais acessórios que reforçam o racismo e a hiperssexualização da população preta. “Vestir-se de ‘Nega maluca’? Nem pensar!”, ressaltou. A publicação gerou reação dos seguidores. “Se fantasiar de travesti fosse proibido, como disse seu post, o bloco Muquiranas não saía”, escreveu uma internauta. “Apesar de concordar com tudo, me pergunto como ficam os casos das Muquiranas, Apaches do Tororó, Filhos de Ghandi e cortejos Afro, onde o que não falta é branco fantasiado de mulher, Indígenas e afrodescendentes?”, questionou outro seguidor.

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