Na última segunda-feira (14), a Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa Lençóis) destruiu três fornos utilizados para produção ilegal de carvão vegetal nas zonas rurais dos municípios de Igaporã, Riacho de Santana e Matina. Ao site Achei Sudoeste e ao Programa Achei Sudoeste no Ar, a Major Adriana, comandante da Polícia Ambiental, disse que a madeira queimada nas carvoarias era retirada de florestas nativas da região, o que também configura crime ambiental. Na ação, a Cippa não conseguiu prender nenhuma pessoa responsável pelos locais. Além dos fornos, segundo a Major, foram encontrados 55 m³ de carvão vegetal (dois caminhões com cerca de 900 sacos do produto) e 220 m³ de madeira nativa que ainda iriam ser queimadas. “É uma quantidade muito grande que representa um enorme desmatamento de supressão vegetal nativa na região”, destacou. A extração e a queima ilegal de madeira representam uma grave ameaça aos ecossistemas locais e configuram crime ambiental. A comandante explicou que o crime possui diversos impactos ambientais, na flora e na fauna da região. “O reflexo é muito grande no meio ambiente”, apontou. A Cippa Lençóis trabalha com ações de fiscalização e repressão, mas também com ações de consciência ambiental a fim de disseminar a ideia de que o meio ambiente precisa ser preservado para as futuras gerações. “Precisamos que todos multipliquem essa ideia para mudarmos a consciência das pessoas. Podemos usufruir do meio ambiente sem destruí-lo, usando o mesmo de forma sustentável”, finalizou. O telefone da Ouvidoria da Cippa é (75) 99951-5994 para denúncias sobre crimes ambientais.