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João Bonfim comenta processos contra Aguiberto e diz que apesar de incoerente juiz foi sensato Deputado sai em defesa do prefeito municipal. (Foto: Kauê Souza/Brumado Notícias).

Em entrevista ao site Brumado Notícias, o deputado estadual João Bonfim (PDT) comentou sobre os processos eleitorais que correm contra o prefeito municipal de Brumado, Aguiberto Lima Dias (PSL). “Estamos tranquilos com a questão da demissão dos estagiários, pois fizemos tudo com consulta ao Ministério Público”, asseverou. Sobre a questão das inaugurações de obras públicas feitas pelo então prefeito Eduardo Vasconcelos terem sido para beneficiar a candidatura de Aguiberto, Bonfim disse ser absurda. “Querer culpar um candidato a prefeito porque o seu antecessor, que ele apoiava, trabalhou muito e tinha muita obra para inaugurar é um absurdo. Não existe nenhum indício, nenhuma prova de nenhum momento de que as inaugurações tiveram o objetivo de promover a eleição de Aguiberto”, argumentou. De acordo com o deputado, Aguiberto não participou de nenhuma inauguração e em nenhuma delas houve promoção do nome do atual prefeito. No tocante às interrupções das obras após o período eleitoral, João Bonfim explicou que isso ocorreu devido à falta de repasse da verba. “A maioria das obras paralisadas era fruto de convênios estaduais ou federais, e o governo interrompeu os pagamentos. Então é natural os empreiteiros pararem de fazer a obra”, esclareceu. Segundo o pedetista, não nada que possa culpar o prefeito Aguiberto e que tudo isso “é choro de derrotado”. 

João Bonfim comenta processos contra Aguiberto e diz que apesar de incoerente juiz foi sensato Para o parlamentar, o prefeito não foi retirado do cargo pelo fato do magistrado reconhecer a sua seriedade. (Foto: Kauê Souza/Brumado Notícias).

Mesmo considerado como cassado pela Justiça Eleitoral brumadense, o prefeito Aguiberto Lima Dias continua administrando o município. Para Bonfim, embora a decisão do juiz do caso – Genivaldo Alves Guimarães – tenha sido incoerente, a mesma foi sensata. “O juiz foi incoerente, pois no momento em que se cassa um político, ele deve deixar o cargo, mas o ele decidiu não fazer isso, o que foi algo sensato”, completou. O parlamentar justifica a sensatez com o fato de o juiz poder ter entendido que não deveria tirar um prefeito que foi legitimamente escolhido pelo povo para o cargo até haver a decisão final do cargo. “Ele foi sensato porque sabia que a decisão da cassação poderia ser revista diante da fragilidade da acusação”, ponderou. O deputado também disse que a sensatez do magistrado pode ter sido ainda pelo fato de o mesmo saber que Aguiberto poderia ser mantido no cargo através de uma liminar. “O juiz pode ter sido sensato por esses motivos citei e ainda porque ele pode reconhecer que Aguiberto é cidadão de bem, sério, que não ia causar nenhum dano dentro da prefeitura. Essa decisão de não afastar foi de sensatez”, reafirmou.

Brumado: Eleitores aparecem no último dia para regularizar o título Muitos eleitores compareceram no último dia para regularizar a situação com a Justiça Eleitoral. (Foto: Lay Amorim/Brumado Notícias).

Muitos eleitores só compareceram nesta quinta-feira (25), último dia para regularização, ao cartório da 90ª Zona Eleitoral para regularizarem suas pendências com a justiça eleitoral. A campanha nacional consiste no comparecimento aos cartórios dos eleitores que deixaram de votar nas últimas eleições para que estes justifiquem e regularizem a sua situação. Além de justificar o não voto, os eleitores terão de pagar uma multa para não perderem o direito à cédula eleitoral. A brumadense Vanuza Santos, que atualmente mora na Itália e está de férias na cidade, aproveitou para regularizar a sua situação perante a justiça eleitoral. “É uma questão de cidadania e também se faz necessário para manter a atualização do meu passaporte”, explicou Vanuza. O comerciante Rogério Silva disse que não pode votar nas três últimas eleições por causa do trabalho, mas aprendeu a lição. “A multa é o mínimo diante do trabalho de preparar a documentação. Se lá atrás eu deixei de ir votar por causa do tempo, hoje estou perdendo todo um dia por ter deixado de prestar a minha cidadania. Tive mais prejuízo no tempo do que no bolso”, avaliou o comerciante. A gerente do Cartório Eleitoral Fátima Prates esclareceu que quem perde o título de eleitor perde também seu direito de cidadania, não podendo mais retirar ou regularizar passaportes, tomar posse em cargo público, fazer empréstimos em bancos e outras penalidades.

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