Em entrevista ao Brumado Notícias nesta terça-feira (26), a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Brumado – Sindsemb, Conceição Machado, comentou como está a situação da negociação salarial dos professores. “Estamos em assembleia permanente e em mesa de negociação permanente. Nós encaminhamos para a mesa de negociação, junto à administração municipal e à secretaria de Educação, o cumprimento da Lei 11.738, que fala sobre o piso nacional. Resumindo, é isso o que nós queremos, o cumprimento do piso”, contou Machado. A presidente comentou que está marcado próximo dia 09 de julho uma reunião com a administração municipal, e antes terá uma assembleia com a categoria. “Nós não estamos pedindo nada de irreal, a pauta da negociação é o reajuste e tem que ser cumprido”, ratificou. Sobre alguns professores terem mandado um e-mail para a redação do Brumado Notícias reclamando do atraso das negociações, dizendo que a Prefeitura Municipal está ‘cozinhando o Sindicato em banho Maria’, Conceição disse não existir isso. “Os professores retornaram às aulas em fevereiro e nesse mesmo mês fizemos a primeira assembleia. Aqueles que colocaram isso não devem ter comparecido às assembleias”, respondeu. Ela completou dizendo que a intenção do Sindicato é fazer com que o município cumpra a lei, buscando o que for melhor para o trabalhador, e que nenhum município consegue resolver essa situação de uma hora para outra. “Nenhuma negociação é feita em banho Maria, sem inteligência. Nós temos que busca qualidade e inteligência, e eu garanto aos professores que na mesa de negociação tem pessoas capacitadas para avaliar o que é melhor para a categoria”, finalizou.

Jarbas Barbosa, representante dos professores na mesa de negociação salarial, também entrevistado nesta quarta-feira (26), declarou estar otimista com a questão. “Nós somos claros no posicionamento de que queremos o cumprimento da Lei 11.738 na sua integralidade, ou seja, o cumprimento do piso”, falou. Barbosa disse entender a angústia da categoria em querer resultado o mais rápido possível. “Mas temos por contrapartida um posicionamento do município, que precisa rever suas contas, afinal, a administração atual ganhou um presente de grego da anterior: uma diferença de 17,78% que deve ser corrigido obrigatoriamente neste ano”, explicou o representante. Jarbas acredita que o município tem condições e recursos para pagar a integralidade do piso. “Nós estamos tranquilos e a categoria não precisa ficar angustiada, pois vamos buscar os pagamentos retroativos a janeiro, bem como buscar as diferenças que foram deixadas der conquistadas depois de 2011”, afirmou Barbosa.