O verão da Bahia é conhecido pelas suas altas temperaturas, que na maioria das vezes são associadas as praias do litoral do estado. De acordo com o G1, apesar disso, enquanto a capital Salvador registrou um calorão na última semana, a cidade de Vitória da Conquista, ficou em sexto lugar no ranking das mais frias do Brasil. No município, os termômetros chegaram a 15,6ºC na terça-feira (4), de acordo com o Instituto nacional de Meteorologia (Inmet). Vitória da Conquista tem clima predominantemente frio e seco, sendo inclusive chamada de "Suíça Baiana" por alguns dos moradores. No inverno, a cidade já chegou a registrar 8,9°C. Até o final de semana, a previsão do Inmet é que a cidade oscile entre 16ºC e 32ºC. Há possibilidade de chuvas isoladas ao longo de toda a semana.
O brumadense Moabe Amorim reside na capital paulista e viu de perto os estragos causados pelas fortes chuvas na terra da garoa. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, ele relatou que a situação em São Paulo é crítica. “Há muitos pontos de alagamento, pessoas ilhadas, lugares que estão ainda debaixo d’água... temos vivido uma situação crítica”, afirmou. As zonas sul e leste, segundo detalhou, foram especialmente afetadas pelas enchentes devido à falta de locais para escoamento da água das chuvas. “Temos sobrevivido”, acrescentou. Segundo Amorim, com o trânsito parado e caótico, é impossível precisar a hora da chegada em casa. O brumadense já chegou a ficar 5 horas parado no trânsito, quando, na verdade, o percurso levaria apenas 25 minutos. “Tá tudo travado, um caos. Não está fácil. Muitas pessoas perderam muitas coisas”, lamentou.
De acordo com dados do pluviômetro localizado no Bairro Esconso, foram registrados 159 mm de precipitações pluviométricas entre os dias 1º e 15 de janeiro, no município de Brumado. Segundo as aferições, realizadas até às 6h desta quarta-feira (15), choveu 8 mm no dia 1; 18 mm no dia 07, 11 mm no dia 09, 20 mm no dia 13, 7 mm no dia 14 e 95 mm no dia 15.
Na tarde desta terça-feira (7), voltou a chover forte na cidade de Brumado, após dias de intenso calor e altas temperaturas. A previsão aponta que deve continuar chovendo ao longo dos próximos dias. O retorno das chuvas foi muito comemorado pela população, sobretudo pelos moradores da zona rural, onde a escassez de água já causava preocupação. Com a forte precipitação, a expectativa é de que a temperatura amenize e o calor seja apaziguado. Além disso, espera-se melhorias na agricultura e no abastecimento hídrico da região.
De acordo com o ranking do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), Brumado aparece na lista das 20 cidades mais quentes do Brasil. No último sábado (04), o município registrou 38,1°C. Duas cidades da Bahia registraram temperaturas acima de 38°C e figuram entre as 10 mais quentes do Brasil. Ambas estão localizadas no Vale do São Francisco. Barra ficou em terceiro lugar, com 39,1°C, enquanto Ibotirama em décimo, com 38,5°C. Outras cidades baianas também estão no top 20 nacional: Itaberaba (38,3°C), Euclides da Cunha (38°C), Ribeira do Amparo (37,8°C) e Delfino (37,6°C). Salvador atingiu 35°C. Já o lugar mais quente do país foi Salgueiro, em Pernambuco, que registrou 39,4°C, seguido de Pão de Açúcar, em Alagoas, com 39,2°C. O Inmet explicou que não se trata de uma onda de calor, visto que as temperaturas registradas estão dentro do esperado para o verão. A estação teve início em 21 de dezembro de 2024 e segue até 20 de março de 2025.
Devido ao fenômeno da La Niña, neste ano de 2025, serão registradas chuvas intensas nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril em todo sudoeste baiano. Ao site Achei Sudoeste e ao programa Achei Sudoeste no Ar, Rosalve Lucas, climatologista do Departamento de Geografia da Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), detalhou que será um período bastante chuvoso na região, com possibilidade de alagamentos e inundações em vários locais. “Esses eventos bagunçam tudo. Isso é perfeitamente aceitável”, pontuou. Rosalve frisou que, apesar do aumento das chuvas, o calor continuará intenso. Após abril, segundo afirmou, a tendência é que o clima se normalize. “Em geral, depois de eventos extremos como La Niña e El Niño, a tendência é que o clima volte à normalidade, ou seja, o calendário das chuvas voltará ao normal”, destacou.
O Instituto Nacional de Meteorologia do Brasil (Inmet), órgão vinculado ao Ministério da Agricultura e Pecuária, apontou o ano de 2024 como o mais quente no Brasil em levantamento que considerou desde o ano de 1961. Além disso, verificou-se tendência de elevação das temperaturas médias anuais ao longo do período analisado. O levantamento foi divulgado na sexta-feira (3). Ele revela que os registros atingiram o ápice no ano passado. A temperatura média anual chegou a 25,02°C. Os dados de 2024 representam uma elevação de 0,79°C na comparação com a média histórica das últimas duas décadas completas, isto é, de 1991 a 2020. Nesse intervalo, usado pelo Inmet como referência na análise, a temperatura média ficou em 24,23°C.
Macaúbas enfrentou uma tarde de transtornos nesta segunda-feira (16), após ser atingida por chuvas intensas acompanhadas de ventos fortes, raios, trovões e quedas consecutivas de energia. De acordo com a Macaúbas FM, o grande volume de água provocou o desmoronamento de parte de uma calçada e de uma parede de proteção nas proximidades da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), local que já sofreu danos similares em outras ocasiões de chuva forte. Registros gravados por moradores mostram os estragos e indicam que medidas provisórias de sinalização foram adotadas para alertar motoristas, motociclistas e pedestres sobre os riscos no local. Apesar disso, a situação requer atenção urgente das autoridades competentes, que estão sendo procuradas para prestar esclarecimentos e tomar providências. Diante do ocorrido, a população é orientada a evitar áreas vulneráveis, especialmente regiões de baixadas e locais propensos a alagamentos ou deslizamentos.
A quatro dias do início do verão, três cidades baianas registraram temperaturas acima de 36ºC, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Os municípios ficam no oeste e no norte da Bahia e ficaram no top 10 dos mais quentes no Brasil no domingo (15). Formosa do Rio Preto foi a quarta cidade mais quente do Brasil no domingo, com temperatura máxima de 37,3ºC. Barra, na mesma região, ficou em sexto lugar, com 36,9ºC. Jeremoabo, no norte do estado, foi a décima colocado, com 36,7ºC. A cidade de Jaguaribe, no Ceará, registrou a temperatura mais alta do país, 38,3ºC. Ela foi seguida de Seridó e Caicó, ambas no Rio Grande do Norte, com 37,5ºC e 37,3ºC, respectivamente. Além disso as sensações térmicas podem ser de temperaturas ainda mais quentes, a depender do vento e da umidade.
Uma forte chuva foi registrada na cidade de Guanambi, na tarde desta quarta-feira (04). Após a chuva, diversos estragos foram registrados no município, na sede e na zona rural. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, no Bairro Vomitamel, houve registro de árvores caídas devido à intensidade da precipitação. Em outros pontos, telhados foram arrancados e curtos-circuitos foram flagrados na rede elétrica local. Além disso, dois acidentes de trânsito ocorreram na cidade. Os fortes ventos provocaram muitos estragos em pontos diferentes. Os atendimentos para contornar os transtornos seguem em andamento. A chuva chegou a 50 mm. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inemt) está com alerta amarelo emitido para a cidade beija flor.
Entre os dias 09 e 25 de novembro, a cidade de Livramento de Nossa Senhora registrou um volume de 88.8 mm de precipitações pluviométricas, registro feito pelo pluviômetro localizado na sede da Associação do Distrito de Irrigação do Brumado (Adib). De acordo com a Rádio Portal Sudoeste, o volume acumulado é equivalente a dois períodos de precipitações. Segundo informações obtidas pelo Achei Sudoeste, o nível da Barragem Luiz Vieira, que abastece o município, recebeu após as chuvas das últimas semanas, uma recarga de 1.026.422 m³ até o dia (25/11) - o volume registrado no reservatório Luiz Vieira totaliza 47.138.842 m³, cota 1.018,03 m, equivalente a 47,44% de sua capacidade.
Depois de um longo período de estiagem, a cidade de Brumado registrou chuvas intensas no período de 9 a 25 de novembro. Em sete dias de precipitações, o pluviômetro do Espaço João de Barro, localizado no Bairro Esconso, registrou acumulado de 175 milímetros (mm) de chuvas. O maior volume, de 50 mm, foi registrado no dia 10/11, e o menor, de 5 mm, no dia 09/11. Os acumulados podem ser diferentes do registrado em outras partes do município e até mesmo em partes diferentes da cidade. O volume de precipitações no período melhorou os níveis dos reservatórios da cidade, como o da Barragem de Cristalândia, que chegou em sua capacidade máxima, de 17 milhões de metros cúbicos em seu vertedouro nesta segunda-feira (25).
Um fenômeno natural em formato de funil e parecido com um tornado foi registrado na zona rural de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. As informações são do G1. Um vídeo do momento foi feito por um celular, circulou nas redes sociais e chamou a atenção. O fato aconteceu na segunda-feira (25). As imagens mostram o evento em formato de funil em uma fazenda. Apesar da semelhança com um tornado, o fenômeno na verdade foi um “landspout”, originado por uma instabilidade atmosférica mas com menor intensidade. De acordo com o agrometeorologista Marcos Vanderlei, o tornado é um fenômeno extremamente destrutivo, com velocidades de vento que podem variar entre 60 a 80 km/h no seu estágio mais fraco. O fenômeno registrado no oeste da Bahia apresentada características semelhantes, como a forma de funil que vai da nuvem até o solo. No entanto, a região não possui histórico ou condições típicas para a formação de tornados. Ainda segundo o especialista, o fenômeno pode, de fato, causar danos como a derrubada de árvores e comprometimento de telhados, mas tem a potência reduzida. Marcos Vanderlei ainda alerta que é importante ter cuidado porque o landspout pode gerar danos e ser confundido com um tornado por causa da aparência.
Os feirantes de Livramento de Nossa Senhora, sofreram grandes prejuízos na manhã deste sábado (23). Uma chuva forte alagou a Feira Livre fazendo os trabalhadores perderem produtos que vendiam. Imagens recebidas pelo site Achei Sudoeste mostram barracas submersas, caixas embaixo d’água e pessoas ilhadas, sem condições de vender seus produtos. Apesar dos estragos nenhum feirante se feriu. A chuva também deixou estragos no Mercado Municipal de Riacho de Santana neste sábado. Os comerciantes foram surpreendidos por alagamentos que comprometeram a estrutura do local.
Na tarde desta sexta-feira (22), uma forte chuva caiu sobre a cidade de Brumado. Diversos pontos de alagamento foram registrados nos tradicionais locais críticos. Segundo apurou o site Achei Sudoeste, a Avenida Coronel Santos, nas proximidades da ponte do Rio do Antônio, que liga o Bairro São Félix ao centro da cidade, ficou completamente alagada, assim como outros pontos que costumam alagar em períodos de fortes chuvas. A previsão aponta que a chuva com trovoadas deve se estender por todo final de semana. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) já havia emitido alerta laranja de chuvas intensas para toda região neste e nos próximos dias.
Se a população brasileira e os poderes públicos não cuidarem do clima, o país poderá sofrer efeitos bastante nocivos. Fenômenos como seca, tempestades e ondas de calor se tornarão mais frequentes com as mudanças climáticas e irão agravar bastante a situação até 2050 em diversos estados brasileiros, principalmente naqueles que sofrem com a precariedade de serviços de tratamento de água e esgoto. A Bahia está entre eles. A constatação é resultado do estudo inédito “As Mudanças Climáticas no Setor de Saneamento: Como tempestades, secas e ondas de calor impactam o consumo de água?”. Desenvolvido pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a Way Carbon, o estudo revela uma situação que exige atenção e adaptação especialmente em regiões que já enfrentam vulnerabilidades sociais, ambientais e de infraestrutura de saneamento. O estudo analisou três riscos que estão ligados à oferta de água e tratamento de esgoto para a população, de acordo com o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCCC): tempestades, ondas de calor e secas. No estado baiano, o estudo destaca aumento das ondas de calor nas regiões do sertão e o agreste. De acordo com o Trata Brasil, além da Bahia, maiores valores projetados são identificados, no Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia. Regiões de Tocantins, Goiás e Minas Gerais também apresentam valores elevados. O efeito é reduzido na região da Zona da Mata, próxima ao litoral, devido à influência da umidade oceânica. As regiões que estão mais expostas as ondas de calor vão variar conforme a densidade demográfica, pois locais com alta densidade populacional têm maior quantidade de pessoas dependentes de serviços de saneamento e, portanto, mais expostos à interrupções ou falhas do sistema devido à eventos climáticos. Ondas de calor podem também impactar o volume dos corpos d’água, aumentar a contaminação e a demanda por energia, o que pode prejudicar a população. Também aumentam a demanda por água, pressionando os sistemas que, muitas vezes operam no limite de sua capacidade. As informações são do Tribuna da Bahia.
Uma forte precipitação está caindo no município de Guanambi nesta sexta-feira (22). Segundo apurou o site Achei Sudoeste, diversas ruas da cidade ficaram alagadas por conta do temporal. De acordo com moradores, as águas invadiram diversas residências e o Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, no bairro São Francisco. Na unidade educacional, uma obra de reforma inacabada possibilitou a entrada de água em vários ambientes devido à obstrução da drenagem. Ilhados, muitos alunos estão dentro da escola sem poder sair. Um vídeo gravado por nossa reportagem no local mostra os estudantes pedindo socorro e exigindo respeito. A situação é crítica, alarmante e exige providências imediatas. A nossa equipe denunciou o caso em janeiro deste ano. Até o momento, o Governo do Estado e a Secretaria Estadual de Educação (SEC) não deram um prazo para finalizar a obra. Dados extraoficiais apontam que, somente hoje, já choveu cerca de 80 mm na cidade.
No último sábado (09), um cavalo de vaquejada morreu após ser atingido por um raio durante as chuvas intensas que caíram no município de Palmas de Monte Alto. O animal estava em um terreno aberto na comunidade do Pote, zona rural da cidade. Segundo o radialista Vilson Nunes, o cavalo estava em fase de treinamento para participar de competições de vaquejada na região. A morte do animal ilustra os riscos que fenômenos naturais como raios representam, especialmente em áreas rurais.
Um homem, identificado como Carlos Lúcio de Carvalho 57 anos, mais conhecido como Lú, acabou sendo levado pela enxurrada ao tentar resgatar sua motocicleta durante chuva no município de Riacho de Santana, na noite deste domingo (10), por volta das 18h30. O incidente registrado na Rua Doutor Francisco de Castro, conhecida como Rua Grande, no bairro Peral, foi filmado por moradores e o vídeo viralizou nas redes sociais. Nas imagens recebidas pelo site Achei Sudoeste é possível verificar um riachense narrando os fatos. A vítima e um amigo, tentaram resgatar uma motocicleta, que é carregada pela enxurrada. Os dois foram surpreendidos pela água. Carvalho acabou ficando preso debaixo de um carro e não conseguiu se salvar. Já seu amigo escapou sem ferimentos graves.
A 38ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) foi acionada para atender a ocorrência. O corpo de Carlos foi levado para o Hospital Municipal de Riacho de Santana e o óbito foi confirmado. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) fez o levantamento cadavérico. O corpo de Lúcio foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) em Guanambi para ser necrospiado. Não há informações sobre velório e sepultamento. Até o momento, não se sabe a quantidade de precipitação na cidade. Moradores informaram que diversas localidades ficaram alagadas devido a força do temporal.
Com o início da temporada de chuvas na região sudoeste, o homem do campo está na expectativa de aumento da produção rural. No Armazém do Criador Centenário, em Brumado, o clima de expectativa também é grande. Ao site Achei Sudoeste, o empresário Tadeu Lima comemorou a chegada das chuvas. “Junto com as chuvas chega também a fartura. O homem do campo fica feliz e nós ficamos felizes por essa dádiva que Deus nos oferece”, afirmou. Tedeu lembrou que no armazém há todos os produtos e serviços necessários para que o produtor rural possa cuidar de sua plantação e criação da melhor forma. “Estamos aqui para servi-los. É hora de cuidar da terra e nós temos uma equipe treinada e capacitada para receber o homem do campo, com preços especiais e produtos de alta qualidade”, frisou. Herbicidas, fertilizantes, inseticidas, sementes e muito mais. Procure agora mesmo o Armazém do Criador para o aumento e efetividade da sua produção rural. A loja fica localizada na Avenida Centenário, 2089, no Novo Brumado. O telefone é (77) 3441-5046.
Na região sudoeste da Bahia, as temperaturas estão bastante elevadas nos últimos dias. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inme), na quarta-feira (09), o calor se intensificou e a cidade de Brumado chegou a registrar máxima de 40,1°C. Já o município de Guanambi registrou máxima de 39,4°C. O mês de outubro deve ter temperaturas acima da normalidade em amplas áreas do Brasil, com destaque especial para o nordeste. O calor excessivo requer cuidados especiais, os quais inclui a hidratação reforçada.
Um alerta meteorológico mundial prevê mudanças climáticas que irão afetar o Brasil. Ao site Achei Sudoeste, Rosalve Lucas, climatologista do Departamento de Geografia da Uesb (Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia), explicou que as temperaturas começam a aumentar no país em outubro. Em função da La Ninã, que provoca uma espécie de bagunça climática, o climatologista detalhou que podem ocorrer temperaturas próximas aos 40°C em áreas onde o clima já é quente. “Essa anomalia se repete desde que a terra é terra. Sempre acontece de 4 em 4 anos ou de 8 em 8 anos. Está dentro do previsto nas nossas curvas climatológicas”, afirmou. Rosalve tranquilizou a todos ao garantir que não se trata de nada preocupante e que a especulação da ocorrência de temperaturas de 47°C não procede.
O recorde histórico - contado desde 1961 - de menor temperatura do Nordeste pertence a Vitória da Conquista. A cidade baiana atingiu na quarta-feira (24) a mais baixa temperatura do ano em toda a região e, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), também marcou a temperatura mínima da série histórica (1961-2024), em 2022. O registro foi de 5.1°C, em 29 de junho do ano retrasado. Em seguida aparece Caetité, que em 21 de julho de 1996 marcou 6,1°C. No ano passado, a menor temperatura foi de 8,5°C na Bahia e no Nordeste, também em Vitória da Conquista. O recorde anual aconteceu em 19 de julho. A cidade sofre uma queda de temperatura desde o início do inverno. Nesta semana, chegou a bater 10°C, 7.5°C e, na madrugada de quarta-feira (24), atingiu a menor temperatura do ano no Nordeste. Durante o dia, a previsão é que os termômetros cheguem a 25°C. Com isso, o município entra na lista das 30 mais frias do Brasil e encabeça o ranking no Norte e Nordeste, atrás apenas de áreas no Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina. A cidade baiana ainda fica na frente de todas as gaúchas. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Na Bahia, outros municípios registraram temperatura abaixo dos 13°C. São eles: Itapetinga (11.2°C), Belmonte (11.4°C), Brumado e Piatã (11.7°C) e Correntina (12.9°C).
Um frio intenso tem atingido toda a região sudoeste da Bahia. Em Livramento de Nossa Senhora, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), a temperatura chegou a 13°C, com sensação térmica de 11°C, durante a madrugada. Dom Basílio também registrou 13°C e, Rio de Contas, 12°C com sensação térmica de 10°C. Ao site Achei Sudoeste, o radialista Luiz Brito, da Rádio Portal Sudoeste 104,3, relatou que, nos últimos anos, o mês de julho tem sido mais frio que junho na região. As baixas temperaturas têm impactado até mesmo na produção frutífera na microrregião de Livramento de Nossa Senhora. Segundo Brito, o maracujá e a manga, por exemplo, são cultivos que não alcançam os melhores resultados durante o inverno. “Elas não se adaptam com esse tempo muito frio. Acaba realmente tendo uma dificuldade na produção. As flores não vingam completamente”, afirmou. Os institutos de meteorologia apontam que o frio deve permanecer até o início do mês de agosto.
Na madrugada desta quarta-feira (24), a cidade de Brumado registrou 11°C de acordo com dados da estação Clima Tempo. Com um inverno mais rigoroso, os brumadenses têm feito uso de casacos e cobertores. Ao site Achei Sudoeste, a dona de casa Sandra Nunes disse que, apesar do frio e de alguns problemas articulares, que costumam piorar nessa época do ano, a vida não pode parar. “Não podemos desistir, vida que segue, precisamos enfrentar. Me agasalho bem e vamos lidando”, afirmou. Ela relatou que, nesse período, se preocupa em aquecer bem o filho e mantê-lo agasalhado. “Ele tem algumas comorbidades também e os cuidados intensificam ainda mais”, completou. Na hora de dormir, Nunes contou que o número de cobertas aumenta devido às baixas temperaturas. “Essa noite foi terrível”, disse. Para o pequeno Filipe Nunes, a hora de acordar para ir para escola é o maior desafio. “É difícil. Nesse frio a gente precisa se agasalhar para não ficar congelado”, brincou. Além do frio, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mantém o alerta amarelo de risco de baixa umidade em toda região. Segundo o instituto, as madrugadas continuarão geladas ao longo da semana.
O inverno começou atípico em grande parte do Brasil, com clima instável, altas temperaturas e chuvas volumosas concentradas nos extremos do país, como no extremo norte da região Norte, no leste do Nordeste e no Rio Grande do Sul, mas julho será diferente. As informações são do Globo Rural. O mês será o mais frio do ano. Segundo o MetSul, a frente fria deve chegar depois de uma sequência de temperaturas “muito acima da média”, como vem acontecendo em junho. Apesar da chuva aumente em alguns pontos do Brasil, o inverno é caracterizado por um clima mais seco, o que será observado em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, além do sul da Região Norte, o interior da Região Nordeste e o oeste da Região Sul. Apesar da estação ser de fato o período mais seco e de menores acumulados de chuva em grande parte do Brasil, principalmente na porção central, a estiagem chegou de forma antecipada e intensa em partes do Brasil, como é o caso da região do Pantanal e também partes da Amazônia, que já registram níveis baixos em seus principais rios e um aumento das queimadas, em um nível superior ao que é esperado para essa época. Com o fim de um longo período de El Niño, as médias altas de temperatura do último ano devem diminuir a partir dos próximos meses. “Tivemos 12 meses seguidos com recordes de temperaturas globais junto com a condição do El Niño. O momento de transição climática em direção a La Niña, faz com que ainda tenhamos temperaturas acima das médias históricas”, explica o meteorologista Willians Bini. As chuvas devem ficar acima da média na região Norte e em áreas pontuais do leste das regiões Nordeste, Sudeste e Sul. Em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, sul da Região Norte, interior da Região Nordeste e oeste da Região Sul, é previsto chuva próxima e abaixo da média climatológica, informou o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).
De acordo com dados do Portal da Transparência, o orçamento empenhado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) vem diminuindo. Em três anos, o valor despencou em 45% - de R$ 29,1 milhões empenhados em 2020 para R$ 16,1 milhões em 2023. Este ano, foram empenhados R$ 11,5 milhões no primeiro semestre, o que não permitirá ao Inmet chegar sequer ao fim de junho com seu funcionamento normal. Ao site Achei Sudoeste, o climatologista Lucas Rosalve, que atua no Departamento de Geografia da Uesb, disse que o cenário é preocupante, visto que, com a dispensa dos profissionais terceirizados, não haverá pessoal suficiente para dar continuidade a serviços básicos de previsão do tempo. Para o climatologista, essa carência de pessoal e de recursos prejudica mais intensamente a qualidade da informação do ponto de vista local porque de forma global o serviço continua funcionando. Nesse aspecto, Rosalve destacou que as atividades de agricultura e pecuária, essenciais na região, necessitam de informações precisas do ponto de vista climatológico e meteorológico. “À medida que diminuímos o número de recursos e profissionais que trabalham nessa área fica mais difícil de manter essas atividades. É preocupante de todos os pontos de vista”, avaliou. O climatologista defendeu o investimento na área, tendo em vista que o Inmet desempenha um papel fundamental no monitoramento climático e na resposta a tragédias naturais, as quais devem acontecer com mais frequência. Seus serviços, segundo afirmou, são essenciais para a coleta e análise de dados meteorológicos, fornecendo informações indispensáveis para a gestão de riscos e a tomada de decisões estratégicas, especialmente em situações adversas como a enfrentada atualmente pelo Rio Grande do Sul.
De acordo com o climatologista Lucas Rosalve, que atua no Departamento de Geografia da Universidade do Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), o inverno deste ano, que se inicia nesta quinta-feira (20), será diferente das estações registradas nos últimos quatro anos em nossa região. Ao site Achei Sudoeste, o climatologista disse que, devido aos efeitos da La Niña sentidos desde a segunda quinzena de maio, as temperaturas neste inverno serão mais baixas. “A tendência daqui pra frente é que esse frio vai demorar um pouco além do inverno tradicional. As temperaturas vão cair abaixo de 10°C, principalmente entre 0h e 6h. Será um inverno seco, com baixíssima quantidade de chuva e temperaturas baixas. O inverno 2024 promete ser bem frio”, relatou. Rosalve detalhou que as cidades mais altas e planas sentirão ainda mais os efeitos das baixas temperaturas. Por conta da confluência do final do El Niño e início da La Niña, o especialista destacou que o inverno será mais rigoroso e característico no sudoeste baiano, com chuvas irregulares registradas no litoral. Nessa época, as gripes sazonais e os problemas respiratórios aparecem com mais frequência, prejudicando especialmente crianças e idosos.
Na Bahia, só este ano, 96 óbitos por dengue já foram confirmados, com 159 ainda em investigação. As informações são do Tribuna da Bahia. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), houve um crescimento de 667% nos casos da doença em relação ao ano passado. Entretanto, a quantidade de municípios em epidemia baixou pela metade, contando com 269 no mês de maio, o número caiu para 134. Com o maior número de mortes nos municípios de Vitória da Conquista, em que totalizam 19 mortes, Jacaraci, com 5 mortes, e Feira de Santana e Juazeiro, ambos com 4. Embora, o número de municípios tenha caído, os casos, assim como os óbitos, continuam. A população deve ter em mente medidas preventivas, e estar atenta especialmente ao entrar em um período de tempo com clima imprevisível, mudanças climáticas repentinas resultando no crescimento de espaços que favorecem a propagação do mosquito. “Este clima de chuva e muito calor é o clima ideal para a proliferação do mosquito aedes aegypti. Então ele infelizmente propicia muito o crescimento e proliferação de larvas do mosquito, que acaba facilitando a transmissão da dengue”, diz Antônio Bandeira, médico infectologista. Dados da Sesab apontam ações desenvolvidas dentro do estado para tratar a maioria dos casos, incluindo a vacinação. Só este ano, na Bahia, foram administradas 150.253 doses da vacina contra a dengue. “Nesse momento, a dengue a gente consegue prevenir com a vacina, ela é muito eficaz, e tem condições de reduzir a quantidade da doença. Hoje, a dengue é a única das três arboviroses que a gente consegue reduzir através de vacinação”, conta o infectologista. A vacinação demonstrou ser a forma mais confiável na diminuição dos casos do vírus, mesmo com o desenvolvimento e aplicação de outros métodos na luta contra a dengue, como a distribuição de larvicidas, equipamentos, medicamentos e carros fumacês, estas provam ser apenas medidas temporárias quando comparadas ao efeito duradouro da vacina.
Vitória da Conquista teve a menor temperatura registrada na Bahia, com 12.3ºC nas últimas 24h. De acordo com o jornal Correio, mas, ao todo, seis municípios marcaram até 15ºC, a maioria no extremo oeste baiano. Os dados são do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Completam o ranking Correntina e Luís Eduardo Magalhães (13.9ºC), Piatã (14.4ºC), Barreiras (14.8ºC) e Lençóis (15.3ºC). Ibotirama e Itiruçu registraram 16.1ºC. Dentre as mais populosas, Salvador marcou 22.3ºC e Feira de Santana, 20.7ºC. Apesar dos números, as cidades não chegam nem nas 100 mais frias do país. Nessa lista, lideram Monte Verde (MG), com 0.4ºC, Curitibanos (SC), com 0.6ºC e Caçador (SC), com 0.7ºC. O Inmet também emitiu um alerta de perigo potencial para chuva entre 20 a 30 mm/h ou até 50 mm/dia. Há baixo risco de alagamentos e pequenos deslizamentos, em cidades com tais áreas de risco. O alerta dura até este sábado (1º).