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Economia
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Governadores assumem sob o prenúncio de ‘bombas fiscais’ Foto: iStock

A dramática situação financeira dos estados não impediu que deputados armassem verdadeiras “bombas fiscais” para os governadores eleitos que vão assumir seus mandatos a partir de 1° de janeiro. Em ao menos cinco unidades da federação, tramitam nos Legislativos locais ou já foram aprovados após o resultado das urnas projetos que, se somados, impactam em 1,1 bilhão de reais por ano os cofres públicos. Em Minas Gerais, a Assembleia Legislativa aprovou há 13 dias um aumento de salário para os servidores públicos que terá impacto anual de 122,5 milhões de reais. O reajuste já foi sancionado pelo governador em exercício, desembargador Nelson Missias de Morais. Fernando Pimentel (PT), governador do Estado, está em viagem em caráter pessoal ao exterior. O vice, Antônio Andrade (MDB), e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes (MDB), substitutos diretos de Pimentel, também estão em viagem. No mês passado, já havia sido aprovada a transferência para o governo de uma dívida de 100,7 milhões de reais de fundações associadas à Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG). O deputado estadual André Quintão (PT), líder do governo, afirmou que a aprovação dos reajustes representou uma questão legal, de data-base, e só não ocorreu antes por causa do período eleitoral. No Rio Grande do Sul, o governador eleito, Eduardo Leite (PSDB), tenta convencer chefes dos outros poderes a desistirem da proposta de reajuste salarial de 5,58% dos servidores, em análise na Assembleia. O impacto seria de 132 milhões de reais ao ano. O argumento usado por Leite é a dificuldade do estado em contrair mais um gasto.

Bandeira verde: conta de luz ficará mais barata em dezembro Foto: iStockphoto/Getty Images

As contas de luz terão em dezembro bandeira tarifária verde, com redução de custos para os consumidores frente a bandeira amarela de novembro, em meio ao início das chuvas na região das hidrelétricas, principal fonte de geração no Brasil. O anunciou foi feito na tarde desta sexta-feira 30, pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com o órgão regulador, “apesar de os reservatórios ainda apresentarem níveis reduzidos, a expectativa é de que a estação chuvosa continue promovendo elevação do nível de produção de energia pelas usinas hidrelétricas. O sistema de bandeiras – verde, amarela, vermelha 1 e vermelha 2 – é usado para indicar o patamar tarifário da conta de luz. Exceto pela verde, na qual não há cobrança extra, a tarifa fica mais cara na vigência das demais. A medida é uma forma de compensar o acionamento das usinas termoelétricas, cuja operação é mais cara, em momentos em que os reservatórios estão em níveis baixos. A bandeira tarifária amarela acrescenta um real na conta de luz para cada 100 kilowatts-hora consumidos. A cobrança retornou ao patamar amarelo em novembro depois de cinco meses com bandeira vermelha. Agora, vai para a verde.

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,8% no 3º trimestre de 2018, na comparação com os três meses anteriores, divulgou nesta sexta-feira (30) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação ao 3º trimestre de 2017, a alta foi de 1,3%. Em valores correntes, o PIB alcançou R$ 1,716 trilhão no trimestre. Trata-se do melhor resultado trimestral no ano até o momento. Embora a economia tenha mostrado uma aceleração entre os meses de julho e setembro, a melhora se deve principalmente à fraca base de comparação com o trimestre anterior – cujo resultado foi fortemente afetado pela greve dos caminhoneiros no final de maio. O resultado do PIB veio dentro do esperado. A expectativa da maioria dos analistas era de uma alta entre 0,7% e 0,8% na comparação com o 2º trimestre, segundo levantamento do G1. O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1,1% segundo dados revisados, após dois anos consecutivos de retração. No 1º e no 2º trimestres, a alta foi de 0,2%.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,7% no trimestre encerrado em outubro, mas ainda atinge 12,4 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a sétima queda mensal seguida do desemprego no país e da taxa mais baixa desde o trimestre terminado em julho de 2016, quando foi de 11,6%. A queda foi puxada mais uma vez pelo aumento do número de trabalhadores sem carteira e por conta própria, que bateram recorde. Em termos de contingente, o número de desempregos é o menor desde dezembro do ano passado, quando o país reunia 12,3 milhões de desocupados. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o número de pessoas que procuram trabalho e não encontram caiu 3,1% (menos 389 mil pessoas). A população ocupada e com rendimentos no país aumentou 1,4%, reunindo 92,9 milhões de brasileiros. Em 1 ano, cresceu 1,5%, o que representa 1,4 milhão de pessoas a mais.

Inadimplência das empresas cresce 7,3% em outubro

Um levantamento feito pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que o número de empresas inadimplentes cresceu 7,3% no mês de outubro em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com o estudo, trata-se da menor expansão desde fevereiro de 2018, quando o avanço havia sido de 6,7%. Em setembro, o aumento de empresas com o nome sujo foi 9,4%. 

Em uma análise regional, a alta foi puxada pelo Sudeste, que registrou aumento de 15,2% no número de empresas inadimplentes na comparação anual. Nas demais regiões, as altas registradas foram: 2,54% no Sul, 1,8% no Centro-Oeste e 1% no Nordeste. A única região a apresentar queda na inadimplência de empresas foi o Norte (-0,3%). A pesquisa revela ainda que o número de empresas que conseguiram quitar suas dívidas no acumulado de um ano apresentou alta de 7,95%; maior que os 3% observado em setembro deste ano. No levantamento do número de empresas devedoras por ramo da economia, foi constatado que o setor de serviços obteve a maior alta no mês de outubro, de 11,1%. Na sequência destacam-se o segmento de comércio (5%), seguido pela indústria (3,6%). A agricultura apresentou queda no índice (-1,5%). Já a análise por setor credor – ou seja, para quem as empresas estão devendo – revela que o número de pendências ao setor de serviços foi o que mais cresceu na comparação anual, com alta de 6,3%. Na sequência estão a indústria (3,8%) e o comércio (1,3%). As dívidas com o setor de agricultura caíram 1% na variação anual. O Indicador de Inadimplência das Empresas agrupa todas as informações disponíveis nas bases de dados da CNDL e do SPC Brasil. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da federação.

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ANP cobra distribuidoras por queda no preço da gasolina Foto: Marcelo Brandt/G1

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) pediu nesta terça-feira (27) que as principais distribuidoras de combustíveis esclareçam por que a redução do preço da gasolina nas refinarias não tem chegado para o consumidor final. As empresas terão um prazo de 15 dias para atender ao pedido. O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias acumula queda de quase 20% em novembro, enquanto nos postos a redução medida pela ANP foi de cerca de 3%. “O pedido atende à atribuição legal da Agência de zelar pela proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta de produtos”, disse a ANP em nota. “A Agência tem adotado várias medidas para dar maior transparência à formação de preços e solicitado informações dos agentes periodicamente. Dessa forma, foi observada a redução significativa de preços da gasolina A pela Petrobras, sem que essa decisão tenha chegado ao consumidor final”.

O governo federal anunciou nesta quinta-feira (22) um corte de R$ 2,3 bilhões no Orçamento para conseguir cumprir a meta fiscal de 2018. A informação consta do relatório bimestral de avaliação de receita e despesas da União, divulgado pelo Ministério do Planejamento. A meta estabelecida pelo governo para este ano permite um déficit primário (despesas menos receitas, sem considerar a despesa com o pagamento de juros) de até R$ 159 bilhões. No entanto, os cálculos atuais apontavam para um “rombo” de R$ 161,359 bilhões. Por isso, há a necessidade de contingenciar recursos do orçamento.

A economia brasileira acelerou e registrou crescimento de 1% no terceiro trimestre, na comparação com o segundo trimestre, segundo dados do Monitor do PIB-FGV, divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira (22). “Esta é a sétima taxa positiva consecutiva desde o fim da recessão. Na comparação com o terceiro trimestre de 2017, na série sem ajuste sazonal, a taxa foi de 1,7%. Nesta comparação, todos os componentes do PIB, tanto pela ótica da oferta quanto pela ótica da demanda, apresentaram resultados positivos, à exceção da construção”, destaca a FGV. Somente em setembro, o PIB teve alta de 0,4%, na comparação com agosto. O resultado oficial do PIB do 3º trimestre será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 30 de novembro. O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2017, o PIB teve uma alta de 1%, após dois anos consecutivos de retração. No 1º trimestre, o crescimento foi de 0,1%, e no 2º trimestre, de 0,2%.

Petrobras reduz preço da gasolina em 3,34% nas refinarias Foto: Reprodução/EPTV

A Petrobras informou a redução de 3,34% no preço da gasolina vendida nas refinarias. A partir desta quinta-feira (22), o litro do combustível custará R$ 1,5556, contra R$ 1,6094 cobrados até esta quarta-feira (21). Quanto ao diesel, a Petrobras informou em outubro que o preço médio do diesel praticado em suas refinarias e terminais cairia 10,1% em relação ao preço médio de comercialização vigente na época. Com isso, o preço do diesel passou de R$ 2,3606 para R$ 2,1228 por litro. O período de vigência deste novo valor vai até 28 de novembro.

Distrato de imóvel pode causar multa de até 50%, indica projeto no Senado Foto: Divulgação

Na noite desta terça-feira, 20, o Senado Federal aprovou uma medida polêmica. Distratos de imóveis em patrimônio de afetação podem acarretar uma multa de até 50% aos consumidores. Foi isso o que ficou definido no texto-base do projeto de lei que define regras para a desistência da compra de imóveis na planta. A mudança não afeta todos os empreendimentos, mas a maior parte deles. Patrimônio de afetação é a separação patrimonial de bens do incorporador com o objetivo de garantir a entrega das unidades, mesmo em caso de falência ou insolvência do incorporador. Para os empreendimentos que não são realizados sob este regime a multa não será alterada. Nesta quarta-feira 21, o Senado vota pedidos de modificações no texto, as chamadas emendas parlamentares. O porcentual máximo da multa deve, assim, voltar à discussão entre os senadores. Caso o texto seja modificado, o projeto deve voltar à Câmara dos Deputados para nova votação. Atualmente, consumidores que optam por romper o contrato de compra de imóvel na planta pagam multas que variam de 10% a 25% do preço do imóvel. O projeto de lei dobra a multa. Este foi um dos pontos que fizeram com que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado reprovasse o projeto em julho deste ano. No entanto, como o parecer da CAE não possui caráter terminativo, o texto, que vinha com a elevada multa desde a Câmara, caminhou mesmo assim. Outra mudança prevista no texto é que as incorporadoras que entregarem os imóveis em até 180 dias após o prazo não sofrerão penalidades. No entanto, caso este limite seja superado, o consumidor terá direito de receber todo o valor pago até o momento, além de multa, em até 60 dias.

Projeções indicam inflação abaixo do centro da meta Foto: Reinaldo Canato/Veja

De acordo com as projeções dos economistas consultados pelo Banco Central (BC) e compiladas no Boletim Focus, a inflação oficial do país, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar o ano em 4,13%. O boletim, que é semanal, compara semana a semana as previsões dos economistas. Em relação à divulgação anterior, houve redução de 0,1 ponto percentual na estimativa. Esta foi a quarta redução seguida do indicador. Assim, a mediana das projeções indicam que a inflação para este ano deve ficar abaixo do centro da meta de inflação, de 4,5% para este ano. A previsão para 2019 baixou 0,01 ponto porcentual, para 4,20%. Para o próximo ano, o centro da meta é de 4,25%. Já para 2020, a projeção ficou estável em 4%, exatamente no centro da meta válida para o ano. As projeções para o dólar ficaram estáveis em relação ao boletim da semana passada. Os economistas preveem que a moeda americana deva encerrar o ano em 3,70 reais. Para 2019, a expectativa é que o dólar fique em 3,76 reais, mesma projeção da semana anterior.

O número de pessoas que procura  emprego há mais de dois anos bateu recorde no terceiro trimestre do ano. Eram 3,2 milhões nessa situação. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta quarta, 14, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que 25% do total de 12,5 milhões de desempregados buscam uma colocação há mais de 24 meses. Um ano atrás, eram 2,8 milhões de desempregados por mais de dois anos. Já o número de pessoas que procura emprego há mais de um ano e menos de dois anos caiu de 2,3 milhões para 1,8 milhão. Também houve recuo entre o contingente que busca ocupação há mais de um mês e menos de um ano: de 6,3 milhões para 5,7 milhões.

97% dos empresários dizem que pretendem investir em 2019, diz pesquisa Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Os empresários estão otimistas em relação à economia e seus negócios em 2019 e, neste cenário, a grande maioria diz que pretende investir no ano que vem. É o que aponta pesquisa feita pela Deloitte divulgada ao G1 nesta segunda-feira (12). No entanto, enquanto os que pretendem investir são 97% dos empresários, a parcela dos que devem criar novos postos de trabalho é menor, de 47%. O levantamento foi feito com 826 empresas que, juntas, tiveram faturamento de R$ 2,8 trilhões em 2017 – o equivalente a 43% do PIB do ano. Entre 97% dos empresários que dizem que vão realizar algum investimento em 2019, a maioria diz que pretendem lançar novos produtos ou serviços e adotar novas tecnologias. Já sobre o quadro de funcionários, a expectativa de aumentar as contratações atinge 47% dos empresários. Outros 32% dizem que vão manter a quantidade de empregados em 2019, mas fazendo substituições. Os que devem manter o quadro de funcionários inalterados são 14%, enquanto 7% pretendem cortar postos.

Os economistas das instituições financeiras baixaram sua estimativa de inflação para este ano e para 2019. As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório "Focus", divulgado nesta segunda-feira (12) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. De acordo com o G1, para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,40% para 4,23% para este ano. Foi a terceira queda seguida deste indicador. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras reduziram sua expectativa de inflação de 4,22% para 4,21%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

Crise financeira chega a 15 milhões de lares em 2018, diz estudo

Cerca de 15 milhões de famílias entraram em crise neste ano, enfrentando desemprego, inadimplência e dificuldades orçamentárias, segundo a nova edição do 360º Consumer View, levantamento realizado anualmente pela Nielsen, empresa que estuda consumidores em mais de 100 países. Com isso, o total de domicílios impactados pela crise subiu para 27 milhões neste ano, pouco mais da metade do universo total de 53 milhões de famílias pesquisadas. De acordo com o G1, o levantamento, porém, não considera todo o território brasileiro. Segundo a Nielsen, a região Norte ficou de fora do estudo. Ao mesmo tempo, os números também mostram que 12 milhões de famílias saíram da crise neste ano. Outros 14 milhões de domicílios se mostraram imunes às turbulências financeiras. O levantamento aponta que o número de lares que entraram em crise neste ano superou a parcela daqueles que deixaram as dificuldades para trás, Isso reforça, na visão da Nielsen, um cenário de “looping” (famílias entrando e saindo da crise) que gera “incertezas e dificuldades de forma mais duradoura”.

Boletos vencidos poderão ser pagos em qualquer banco Foto: iStock

A partir deste sábado (10) todos os boletos vencidos poderão ser pagos em quaisquer bancos, correspondentes bancários ou casas lotéricas. Até então, boletos vencidos com valor menor do que 100 reais só poderiam ser pagos nas instituições emissoras. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a medida cria uma comodidade que facilitará o pagamento dos mais de 4 bilhões de boletos emitidos anualmente no país. Esta é a última fase de implementação do programa Nova Plataforma de Cobrança, iniciado há quatro anos. Com isso, o pagamento de faturas de cartões de crédito ou de doações também poderá ser feito em outros bancos. Além disso, os comprovantes de pagamento receberão mais informações, como juros, multa e descontos. Segundo a Febraban, para fazer a migração do modelo antigo para o novo, os bancos optaram por incluir os boletos no novo sistema por etapas para não comprometer as operações. O processo começou em meados do ano passado para boletos acima de 50 mil reais, que tem menor volume. Há um mês, o sistema passou a permitir o pagamento de boletos com valor superior a 100 reais. A partir do dia 10, essa fase se encerra e os de menor valor, além dos boletos de cartão de crédito e de doações, serão incorporados. A federação afirma que a migração para esta plataforma traz maior segurança ao sistema e, por isso, os emissores precisam cadastrar os boletos no novo sistema. Outro benefício da plataforma é a opção do Débito Direto Autorizado (DDA), que permite a eliminação de boletos emitidos em papel. O DDA só trabalha com boletos registrados, o que não era possível no sistema antigo.

Inflação sobe 0,45% em outubro, puxada por alta de alimentos Foto: Reinaldo Canato/Veja

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,45% em outubro, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi pressionada pelo aumento de preços de alimentos e transportes. É a maior taxa para o mês desde 2015, quando foi registrado aumento de 0,82%. O resultado mostra que o indicador ficou abaixo do índice de setembro, que foi de 0,48%. No acumulado do ano, o aumento foi de 3,81%, maior do que o registrado em igual período do ano passado (2,21%). Nos últimos doze meses, o IPCA acumula alta de 4,56%. Os preços do grupo de Alimentação e bebidas aceleraram de 0,10% em setembro para 0,59% em outubro. O grupo Transportes desacelerou de 1,69% para 0,92% – ainda assim, os dois correspondem a 43% das despesas das famílias e contribuíram com cerca de 70% do IPCA do mês de outubro.

INSS vai liberar pagamento de 13º a partir de 26 de novembro Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vai liberar o pagamento da segunda parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas a partir do dia 26 deste mês. O depósito do abono natalino será realizado até o dia 7 de dezembro para os beneficiários do INSS. A primeira parcela, correspondente a 50% do benefício, foi paga em agosto para os aposentados e pensionistas, somando 29,7 milhões de benefícios. Ao todo, foram pagos 20,7 bilhões de reais. O Imposto de Renda, se houver, será descontado da segunda parcela. Quando o dinheiro for liberado, os beneficiários poderão realizar a consulta pelo site Meu INSS ou pelo aplicativo do órgão, onde as informações estão disponíveis em “Histórico de Crédito do Benefício”. Também é possível fazer a consulta em agências do INSS.

Petrobras aumenta preço do gás de cozinha em 8,5% Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobrás anunciou o aumento do preço do GLP, gás de cozinha, nas refinarias em 8,5%, para R$ 25,07, um reajuste de R$ 1,97 por botijão a partir desta terça-feira (6). De acordo com o Estadão, no ano, a alta acumulada é de 2,8%. Desde janeiro, a estatal reajusta o botijão de gás trimestralmente. Em janeiro e abril, os valores foram reduzidos e em julho, elevado. “A desvalorização do real frente ao dólar e as elevações nas cotações internacionais do GLP foram os principais fatores para a alta. A referência continua a ser a média dos preços do propano e butano comercializados no mercado europeu, acrescida da margem de 5%”, informa a Petrobrás, no comunicado.

Produção industrial cai pelo terceiro mês seguido e recua 1,8% Foto: Germano Luders

A produção da indústria brasileira teve queda de 1,8% em setembro na comparação com o mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Esse é o terceiro resultado negativo em sequência – a retração no período foi de 2,7%. Na comparação com o mesmo período de 2017, a produção industrial caiu 2%. Os índices acumulados do ano (1,9%) e nos últimos doze meses (2,7%) continuam positivos, mas o setor mostrou perda de ritmo frente aos meses anteriores, indicou o IBGE. Segundo o levantamento, 16 dos 26 ramos industriais recuaram. Entre as atividades, as influências negativas mais relevantes foram em veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,1%), máquinas e equipamentos (-10,3%) e bebidas (-9,6%). De acordo com o IBGE, foi verificado um grande número de fábricas de automóveis com paralisações ou férias coletivas no mês de setembro. Por outro lado, entre os nove ramos que tiveram crescimento na produção, a maior ficou por conta da metalurgia, que avançou 5,4%. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou recuou 2%, com resultados negativos em 13 dos 26 ramos. Segundo o IBGE, a menor quantidade de dias úteis em setembro deste ano, 19 contra 20, influenciou o resultado.

Petrobras anuncia novo corte no preço da gasolina na refinaria Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina nas refinarias em 0,84% nas refinarias a partir desta quinta-feira, a 1,8466 real por litro. O corte ocorre um dia após a companhia realizar a maior redução da era de reajustes diários, com uma diminuição de 6,20% no valor. Com o corte, o preço médio na refinaria em quase seis meses, desde o valor de 1,8523 real por litro registrado em 9 de maio. A redução se dá em meio a uma valorização do real ante o dólar e também a um enfraquecimento das referências internacionais do petróleo, parâmetros utilizados pela companhia para a formação de preços dos combustíveis. A diminuição ocorre ainda após a Petrobras anunciar uma diminuição de 10,1% no preço do diesel nas refinarias, dada a definição de um novo preço de comercialização para o programa federal de subvenção ao combustível.

Em decisão já esperada pelo mercado, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) decidiu, na quarta-feira (31), manter a taxa básica de juros da economia em 6,5% ao ano (a.a.). Foi a quinta vez consecutiva que o Copom decidiu não alterar a taxa Selic, que está no menor patamar desde o início do regime de metas para a inflação, adotado em 1999. A reunião desta quarta foi a primeira do comitê, responsável por definir os juros com foco no controle da inflação, após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) para a Presidência da República. O Copom tem apenas mais uma reunião neste ano, em dezembro. A expectativa dos analistas é de que a taxa seja mantida neste patamar até o fim de 2018 e seja elevada gradualmente no próximo ano até alcançar 8% a.a.

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 11,9% no trimestre encerrado em setembro, mas ainda atinge 12,5 milhões de brasileiros, segundo dados divulgados na terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi a sexta queda mensal seguida e trata-se da menor taxa de desemprego registrada no ano. O contingente de desempregados é 3,7% menor que o registrado no trimestre encerrado em junho (474 mil pessoas a menos). Já na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, quando havia 13 milhões de desempregados no país, a população desocupada caiu 3,6% (menos 469 mil pessoas). O número de pessoas desalentadas (que desistiram de procurar emprego) ficou estável em relação ao trimestre anterior, se mantendo no patamar recorde (4,8 milhões). Na comparação com o mesmo trimestre de 2017, porém, houve alta de 12,6%.

Os economistas das instituições financeiras baixaram a estimativa de inflação para este ano, ao mesmo tempo em que passaram a prever uma alta maior do Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. As expectativas constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado na segunda-feira (29) pelo Banco Central. O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras. Até último boletim, divulgado na semana passada, a previsão de inflação dos analistas vinha subindo. Para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, o mercado financeiro reduziu a previsão de 4,44% para 4,43% para este ano. A expectativa do mercado ainda segue pouco abaixo da meta de inflação, que é de 4,5% neste ano, e dentro do intervalo de tolerância previsto pelo sistema. A meta terá sido cumprida se o IPCA ficar entre 3% e 6% em 2018. A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic). Para 2019, os economistas das instituições financeiras mantiveram sua expectativa de inflação estável em 4,22%. A meta central do próximo ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.

As contas do setor público consolidado, que englobam governo federal, estados, municípios e empresas estatais, registraram um déficit primário de R$ 24,621 bilhões em setembro, informou o Banco Central na segunda-feira (29). Esse valor representa a diferença do conjunto das despesas menos a soma das receitas com impostos e contribuições no mês passado. A conta, porém, não inclui os gastos com o pagamento dos juros da dívida pública. Segundo o BC, o rombo fiscal registrou um crescimento de 15,8% frente ao mesmo mês do ano passado, quando somou R$ 21,259 bilhões. Foi o pior resultado para meses de setembro desde 2016. Na ocasião, o déficit foi de R$ 26,643 bilhões.

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