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Economia
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Vilões da inflação: Tomate e tangerina subiram 70% em 2018

A inflação oficial de 2019 ficou em 3,75%, abaixo da meta do Banco Central para 2018. No entanto, o resultado positivo não necessariamente foi sentido pelo consumidor. Isso porque os alimentos, que tem peso maior no orçamento das famílias, subiram mais. Durante todo o ano passado, a alta foi de 4,04%. O grupo representa cerca de um quarto dos gastos dos brasileiros, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).  A tangerina e o tomate foram os itens do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) com maior alta no ano passado: 76,1% e 71,4%, Entre os quinze itens que tiveram maiores aumentos de preço em 2018, doze são alimentos. O gerente da pesquisa no IBGE, Fernando Gonçalves, explicou que as altas se devem à queda na produção de alimentos no ano passado. A greve dos caminhoneiros também puxou os preços para cima e afetou o resultado do índice no ano. Os alimentos consumidos em casa ficaram 4,53% mais caros no ano, enquanto os preços dos alimentos consumidos fora de casa (em bares e restaurantes, por exemplo) subiram 3,17%. Os produtos alimentícios que tiveram maior impacto na inflação de 2018 foram o tomate (71,76% mais caro), frutas (14,1%), refeição fora de casa (2,38%), lanche fora (4,35%), leite longa vida (8,43%) e pão francês (6,46%).

Diferença de preço na gasolina chega a 124% em postos Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Encher o tanque do automóvel pode custar até 124% mais para o seu bolso, dependendo da região em que você estiver no Brasil. No paradisíaco arquipélago de Fernando de Noronha, em Pernambuco, foi encontrado o preço mais caro para a gasolina no país, a 7,15 reais por litro. Já o litro mais barato foi registrado na pequena cidade de cerca de seis mil habitantes de Caiçara do Norte, no litoral do Rio Grande do Norte, a 3,19 reais. É o que apontou um levantamento feito em 20 mil estabelecimentos pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, no mês de dezembro. Segundo o estudo, os preços do etanol também variaram de maneira expressiva pelo território brasileiro, chegando a uma diferença de 126%. Em algumas cidades de Minas Gerais, como Pouso Alegre e Patos de Minas, o derivado de cana de açúcar chegou a custar 4,79 reais o litro, enquanto no interior de São Paulo, na cidade de Andradina, próxima à divisa com o Mato Grosso do Sul, o valor foi de 2,12 reais. Os combustíveis aditivados apresentaram menor variação de preços. De acordo com o estudo, os maiores valores encontrados para a gasolina aditivada foram de 5,89 reais, nas capitais São Paulo e Rio de Janeiro. Em Aracaju (SE), custava 3,49 reais- uma diferença de 68,7%. Para o etanol aditivado a diferença chegou a 83,6% com preços que iam de 2,39 reais, em Piracicaba (SP) a 4,39 reais em Betim (MG).

IBGE estima alta de 15,4% na safra baiana de grãos Foto: Reprodução/Correio

A estimativa de 2018, atualizada em dezembro, para a safra baiana de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos), totalizou 9.323.119 toneladas, o que representa um crescimento de 15,4% em relação à de 2017 (8.078.077 toneladas) e um recorde para o estado. Com o resultado, a Bahia terminou 2018 como o sétimo estado produtor de grãos do país, responsável por 4,1% da safra nacional, superando, ainda que por pouco, São Paulo, que deve fechar o ano com uma produção de 9.118.397 toneladas e participação de 4,0%. De acordo com o Correio, Mato Grosso deverá continuar na liderança da produção nacional de grãos, com uma participação de 26,9%, seguido pelo Paraná (15,5%) e Rio Grande do Sul (14,6%). As informações são do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado mensalmente pelo IBGE. O grupo de cereais, leguminosas e oleaginosas (grãos) engloba os seguintes produtos: arroz, milho, aveia, centeio, cevada, sorgo, trigo, triticale, amendoim, feijão, caroço de algodão, mamona, soja e girassol.

INSS vai fazer pente-fino em 2 milhões de benefícios Foto: Lucio Bernardo Jr./Câmara dos Deputados

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, afirmou nesta quarta-feira, 9, que há 2 milhões de benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com indício de fraude. Segundo ele, o presidente Jair Bolsonaro deve assinar até a próxima segunda-feira, 14, uma medida provisória que autoriza um pente-fino em aposentadorias e pensões. “Há mais de 2 milhões de benefícios que precisam ser auditados porque têm algum indício de ilicitude. Não significa que sejam ilícitos, então, há necessidade de se fazer um mutirão para que zeremos este estoque”, explicou o secretário. Segundo Marinho, as medidas devem aperfeiçoar a validação de aposentadorias por idade, tempo de contribuição, salário-maternidade, auxílio-reclusão, entre outros. A medida é tratada como “lição de casa” da Previdência antes que uma reforma nesse sistema seja pautada. O secretário da Previdência afirmou que a medida deve “aperfeiçoar os mecanismos de validação” dos benefícios do INSS.  Marinho não detalhou as medidas previstas para combater fraudes. Segundo ele, o “mutirão” para apurar eventuais desvios começará logo após a assinatura da MP. Marinho não projetou quanto a medida deve trazer de economia aos cofres do governo. Na terça-feira, o ministro da Economia,  Paulo Guedes, disse que a MP deve gerar uma economia entre 17 bilhões de reais e R$ 20 bilhões de reais. A medida é semelhante ao pente-fino nos benefícios por incapacidade, medida do governo Michel Temer. Em vigor desde 2016, esse pente-fino cortou 727.110 auxílios-doença e aposentadoria por invalidez até 31 de de dezembro. Ao todo, 1,185 milhão de perícias foram realizadas. A economia com a medida gira em torno de 14,5 bilhões de reais.  Segundo o balanço, 8.779 auxílios-doença e 27.998 aposentadoria ainda devem passar por revisão.

Petrobras reduz preço da gasolina ao menor valor em 14 meses Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras reduzirá o preço médio da gasolina em suas refinarias ao menor nível em cerca de 14 meses a partir desta quarta-feira, 9. O preço do litro nas refinarias passará para 1,4337 real, uma diminuição de 1,38%. É o valor mais baixo desde o 1,4259 real visto em 24 de outubro de 2017. A mudança acontece em meio a uma redução na cotação do dólar ante o real, um dos parâmetros utilizados pela companhia em sua sistemática de reajustes. Só neste ano, o dólar já caiu 3,65%. O outro componente de peso seguido pela estatal em seu mecanismo de reajustes é o mercado internacional de petróleo, que também apresentou quedas recentemente. Os reajustes quase diários da Petrobras começaram em meados de 2017. No acumulado de todo esse período, a gasolina da estatal apresenta alta de 3,60%. Já no caso do diesel, a cotação média na refinaria segue em 1,8545 real por litro desde o começo do ano. No fim de 2018, a empresa anunciou um mecanismo financeiro de proteção complementar à política de preços do diesel, semelhante a um já utilizado na gasolina, que permite à companhia manter a cotação do produto estável nas refinarias por um período de até sete dias em momentos de elevada volatilidade.

O número de turistas estrangeiros no Brasil bateu recorde em 2018, com 6,8 milhões de visitantes. O montante é 3,3% superior ao registrado em 2017 e 4% maior do que o de 2016, ano da Olimpíada. Rio de Janeiro e São Paulo continuam sendo as principais portas de entrada do país.

Petrobras reduz preço da gasolina pelo 2º dia seguido Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

A Petrobras reduziu em 0,94% o preço médio da gasolina comercializada em suas refinarias na sexta-feira (4), de R$ 1,4675 para R$ 1,4537, o menor patamar desde outubro de 2017. Trata-se do segundo corte diário consecutivo, na esteira da queda do dólar ante o real, um dos parâmetros utilizados pela estatal em sua sistemática de reajustes. O outro componente de peso é o mercado internacional de petróleo e gasolina, que avançou na véspera. Em relação ao diesel, o preço médio nas refinarias da Petrobras segue em R$ 1,8545 por litro. O último reajuste foi no dia 31 de dezembro, quando foi anunciado um aumento de 2,5%, após término do programa federal de subsídio. O repasse do corte para o preço cobrado nas bombas depende das distribuidoras e dos postos.

Governo quer reduzir maior alíquota do IR de 27,5% para 25% Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Jair Bolsonaro disse que o ministro da Economia, Paulo Guedes, pode anunciar nesta sexta-feira uma redução na alíquota do Imposto de Renda. Segundo ele, a alíquota mais alta passará de 27,5% para 25%. A declaração de que o teto da tributação sobre a renda ficará mais baixo ocorre após o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, ter defendido uma redução das alíquotas do IR para empresas e para pessoas físicas, mas também a criação de alíquotas adicionais para os detentores de rendas maiores. De acordo com a Veja, Bolsonaro anunciou ainda que a alíquota do IOF será elevada para compensar a prorrogação de benefícios fiscais às Regiões Norte e Nordeste no fim do ano passado. “Foi assinado decreto nesse sentido (elevação do IOF), mas para quem tem aplicações lá fora, para poder cumprir uma exigência do projeto aprovado como pauta-bomba, contra nossa vontade”, disse ele após cerimônia de transmissão de cargo ao novo comandante da Aeronáutica, na Base Aérea de Brasília. “Infelizmente, fui obrigado a tomar essa decisão. Se eu sanciono sem isso, eu incorro na Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou, acrescentando que a elevação no IOF será “uma fração mínima”. Segundo ele, “não haverá mais majoração da carga tributária”.

Venda de motos cresce após 7 anos e volta ao nível de 2004 Foto: Fábio Tito/G1

A venda de motos no Brasil voltou a crescer depois de 7 anos, encerrando uma série negativa para o setor que vinha desde 2012. De janeiro a dezembro de 2018, o total de 940.362 motos foram emplacadas no país, informou a federação das concessionárias, a Fenabrave, nesta quinta-feira (3). De acordo com o G1, o desempenho foi 10,5% maior que um ano antes, quando o setor teve 851.199 unidades emplacadas. Depois de chegar ao “fundo do poço”, as montadoras esperavam uma recuperação para o segmento no ano passado. Mesmo assim, o patamar atual ainda é menor que o de 2005, que chegou a 1.026.944, e apenas um pouco acima ao do ano de 2014, quando 896.138 motos foram emplacadas.

Governo projeta aposentadoria aos 65 anos Foto: Márcio Alves/Agência O Globo

A proposta de reforma da Previdência que os técnicos da equipe econômica vão apresentar ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) prevê idade mínima para aposentadoria de 65 anos para homens. Para as mulheres, no entanto, há mais de uma alternativa. Ela pode ser igual, ou ficar em 63 anos. No INSS, onde não há idade mínima, ela começaria aos 53 anos (mulheres) e 55 anos (homens), subindo gradativamente. De acordo com o jornal o Globo, no setor público, onde as idades mínimas são de 60 anos (homens) e 55 anos (mulheres), elas começariam subindo de forma mais rápida, para 62 e 57 anos, respectivamente, logo na largada. A proposta também prevê a cobrança de um pedágio, em relação ao tempo que falta para a aposentadoria do trabalhador, que pode variar entre 20% e 30%. Se ficar em 30%, por exemplo, o trabalhador que ainda precisa de dez anos para requerer o benefício teria de trabalhar por mais 3 anos, além de cumprir a idade mínima.

Economia: Bolsa bate recorde histórico no 1º pregão do governo Bolsonaro Foto: Wikimedia Commons

O primeiro pregão do governo Jair Bolsonaro foi marcado pelo otimismo do mercado. O Ibovespa, índice de referência do mercado acionário brasileiro, fechou o dia com máxima histórica, acima dos 91.000 pontos pela primeira vez, em meio a perspectivas favoráveis para a economia brasileira em 2019 e para o novo governo do país. De acordo com a Veja, o índice subiu 3,56%, a 91.012 pontos nesta quarta-feira, 2. No melhor momento do dia, alcançou 91.478,84 pontos, também maior nível já registrado durante um pregão. A máxima anterior era de 89.000 pontos, alcançada em 3 de dezembro do ano passado. O volume financeiro na sessão somou 15,85 bilhões de reais. Segundo analistas econômicos, o movimento de alta está relacionado ao discurso de posse de Bolsonaro na Presidência da República e à fala do ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre medidas de ajuste fiscal, definindo a reforma da Previdência como meta. Outro parâmetro da economia, o dólar comercial fechou o dia em forte queda, cotado a 3,809 reais. “O mercado vai reagir pontualmente sempre que alguém (do novo governo) fizer declarações”, disse o operador de câmbio da Necton Corretora, José Carlos Amado.

Preço médio da gasolina e do diesel nas bombas termina 2018 em alta Foto: Marcelo Brandt/G1

O preço médio da gasolina e do diesel terminou o ano em alta para o consumidor final, embora nas refinarias o valor cobrado pela Petrobras tenha recuado em 2018. Segundo dados divulgados nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), na última semana o preço médio da gasolina nas bombas ficou em R$ 4,344 por litro, e o do diesel, em R$ 3,451. Com isso, a três dias do final do ano, os preços acumulavam em 2018 alta de 5,97% e 3,75%, respectivamente. De acordo com o G1, o valor da gasolina e do diesel nas bombas representa uma média de preços calculada pela ANP a partir dos dados coletados nos postos e, portanto, pode variar de acordo com a região. As altas fica acima da inflação esperada para 2018, de 3,69% segundo o relatório “Focus”, do Banco Central. A estimativa leva em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país.

Jair Bolsonaro assina decreto que eleva salário mínimo a R$ 998 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e publicado na terça-feira (1º) em edição extra do Diário Oficial da União fixou o salário mínimo em R$ 998 neste ano. O valor atual é de R$ 954. Com isso, o valor ficou abaixo da estimativa que constava do orçamento da União, de R$ 1.006. O orçamento foi enviado em agosto do ano passado pelo governo Michel Temer ao Congresso. De acordo com o G1, o que a equipe econômica do governo Michel Temer (MDB) dizia é que a inflação de 2018 (um dos fatores que determinam o valor) vai ser menor que o projetado anteriormente - quando foi proposto salário mínimo de R$ 1.006 em 2019. De acordo com informações do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para o rendimento de cerca de 48 milhões de trabalhadores no Brasil.

Michel Temer não decreta aumento, e salário mínimo continuará em R$ 954 em 2019 Foto: Lula Marques/Agência PT

O presidente Michel Temer (MDB) vai sair da Presidência da República sem reajustar o salário-mínimo dos atuais R$ 954 para R$ 1.006. Com isso, o piso das remunerações ficará no valor atual até o presidente Jair Bolsonaro publicar um decreto autorizando o aumento. Segundo o Uol, tradicionalmente, a publicação do decreto é feita nos últimos dias do mês de dezembro, mas a assessoria de Temer informou que isso não ocorrerá. A previsão de reajuste para R$ 1.006 está na estimativa divulgada no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa) do próximo ano.  Usado como referência para benefícios assistenciais e previdenciários, como o abono salarial e as aposentadorias e pensões do INSS, o mínimo é reajustado com base na inflação do ano anterior, levando em contra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano corrente, mais o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes, ou seja, de 2017. Em 2019, a fórmula atual de aumento do salário mínimo será aplicada pela última vez. O presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem até 15 de abril para decidir se mantém ou muda a regra.

A taxa de desemprego no Brasil recuou para 11,6% no trimestre encerrado em novembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (28). A queda foi influenciada mais uma vez pelo crescimento do trabalho informal e dos brasileiros que atuam por conta própria. Na pesquisa de outubro, a desocupação no país era de 11,7%. Há um ano, a desocupação era de 12%. Foi a oitava queda mensal seguida do desemprego no país. Em termos de contingente, o desemprego ainda atinge 12,2 milhões de brasileiros, uma redução de 3,9% (queda de 501 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 2,9% (menos 364 mil pessoas) em relação ao mesmo período de 2017. A ligeira melhora do mercado de trabalho pode ser explicada pelo aumento dos trabalhadores que atuam no setor privado sem carteira de trabalho. Em novembro, esse contingente subiu 4,5% (crescimento de 498 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e chegou a 11,689 milhões - o maior patamar da série histórica iniciada em 2012. Na comparação com o mesmo período de 2017, o avanço foi de 4,7% (mais de 522 mil trabalhadores). Houve contribuição também do crescimento dos trabalhadores que atuam por conta própria. Esse contingente chegou a 23,8 milhões, também recorde na série histórica. Houve aumento de 2,3% (mais 528 mil pessoas) na comparação com o trimestre anterior e de 3,3% (aumento de 771 trabalhadores) em relação ao mesmo trimestre de 2017.

Confiança do comércio sobe e atinge maior nível desde 2013 Foto: Dado Galdieri/Bloomberg/Getty Images

O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 5,7 pontos na passagem de novembro para dezembro, atingindo 105,1 pontos, no maior patamar desde abril de 2013, quando estava em 105,6 pontos, informou nesta quarta-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV). A marca de 100 pontos indica nível elevado de confiança. “A confiança do comércio encerra 2019 com alta expressiva no quarto trimestre. É a primeira vez desde março de 2014 que o índice ultrapassa os 100 pontos, limite que identifica a transição para níveis elevados de confiança. Depois de passarem por períodos turbulentos ao longo do ano, como a greve dos caminhoneiros e o período eleitoral, os comerciantes esperam aumento de vendas neste fim de ano e têm boas expectativas para o começo de 2019. A sustentação dessa recuperação dependerá da continuidade da melhoria do mercado de trabalho e da redução da incerteza”, avalia Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV-Ibre. A alta da confiança em outubro atingiu onze dos treze segmentos e foi influenciada pela melhora tanto da percepção dos empresários com relação à situação atual quanto das expectativas em relação aos próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-COM) subiu 4,1 pontos, para 97,4 pontos, na terceira alta seguida, registrando o maior valor desde abril de 2014 (99,8 pontos). Já o Índice de Expectativas (IE-COM) registrou o terceiro resultado positivo consecutivo, ao subir 7,0 pontos e atingir 112,5 pontos, o maior valor desde fevereiro de 2011 (115,9 pontos). Com os resultados de dezembro, o Índice de Confiança do Comércio (ICOM) médio do trimestre voltou a fechar em alta em relação ao trimestre anterior depois de dois trimestres de queda. A alta no trimestre decorre da melhora tanto do Índice de Situação Atual quanto do Índice de Expectativas, algo que não acontecia desde o quarto trimestre de 2017. “Esse resultado reforça o cenário de recuperação das vendas em 2019”, informa a FGV.

Vendas no Natal têm melhor índice desde 2014 Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

O varejo teve o melhor Natal desde 2014. As consultas para vendas a prazo entre 04 e 24 de dezembro cresceram 2,66%na comparação com o mesmo período de 2017. Os dados são da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Este é o segundo ano consecutivo de alta. Nos últimos anos, as vendas a prazo no Natal tiveram o seguinte desempenho: +2,13% (2017), -2,29% (2016), -4,16% (2015), -8,3% (2014), +3,62 (2013) e +3,90% (2012).

Pente-fino cancela quase metade dos benefícios por incapacidade do INSS Foto: Lay Amorim/Achei Sudoeste

Balanço divulgado pelo Ministério do Desenvolvimento Social mostra que, desde o início do Programa de Revisão de Benefícios por Incapacidade, em agosto de 2016, até o dia 15 de dezembro, 1.182.330 benefícios, entre auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, já foram revisados, e destes, 577.375 foram cancelados (cerca de 49%). O governo federal está fazendo um pente-fino no auxílio-doença e nas aposentadorias por invalidez. Está sendo chamado para a revisão o segurado com idade inferior a 60 anos e que recebe esses benefícios por incapacidade há mais de dois anos sem passar por avaliação médica. No caso do auxílio-doença, quase 80% dos benefícios revisados foram cancelados, e da aposentadoria por invalidez, cerca de 30% foram cessados. Outros 73.722 benefícios (45.726 de auxílios-doença e 27.996 de aposentadorias por invalidez) foram cancelados por não comparecimento e 74.798 (36.953 auxílios-doença e 37.845 aposentadorias por invalidez) foram cessados por outros motivos, óbitos e decisões judiciais. O total previsto para revisão dentro do programa é de 1,370 milhão de benefícios - 563.771 auxílios-doença e 806.595 de aposentadorias por invalidez. Ainda restam 9.515 auxílios-doença e 30.001 aposentadorias por invalidez para serem revisados. Segundo o ministério, cerca de 70% benefícios de auxílio-doença tinham sido concedidos há mais de quatro anos, ou seja, não passaram por revisão nos últimos anos. O processo de revisão gerou economia de R$ 13,8 bilhões só nesse benefício. No caso das aposentadorias por invalidez, a maioria que está sendo cancelada tem mais de 5 anos de concessão. Se for mantido esse percentual, a economia pode chegar a R$ 5 bilhões anuais a partir de 2021, prevê o ministério.

Pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (23) pelo jornal “Folha de S.Paulo” indica que o brasileiro está otimista com a economia às vésperas da posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro. Segundo o levantamento, 65% dos entrevistados acham que a situação da economia vai melhorar nos próximos meses. Em agosto, eram 23%. O índice é o mais alto da série histórica iniciada em 1997, quando o presidente era Fernando Henrique Cardoso. Para 9%, a economia brasileira vai piorar (eram 31% em agosto), e 24% acham que a situação vai ficar como está (em agosto, eram 41%). O Datafolha ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios nos dias 18 e 19 de dezembro.

O governador da Bahia, Rui Costa (PT), anunciou através do Twitter que o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) ficará, em média, 3,65% mais barato para os contribuintes baianos em 2019. Os valores constam em tabela a ser divulgada pela Secretaria da Fazenda do Estado (Sefaz-BA), nesta terça (18), juntamente com o calendário de pagamento do imposto. Com uma queda de 4,86%, os caminhões terão o maior alívio no valor do imposto. Já para os automóveis, a redução será de 3,2%, e para as motos, de 3,23%. Ônibus e micro-ônibus terão IPVA 3,66% menor. Para os veículos utilitários, o imposto cairá 3,28%. Os novos valores baseiam-se em pesquisa realizada pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), a partir dos preços praticados no Estado em outubro de 2018.

Seguro DPVAT terá redução de até 79% no ano que vem Foto: Abraão Cruz/TV Globo

O seguro obrigatório, o DPVAT, terá redução média de 63,3% em 2019, anunciou o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), que é vinculado ao Ministério da Fazenda, nesta quinta-feira (13). De acordo com a entidade, a redução dos prêmios tarifários foi possível devido ao valor de recursos acumulado em reservas superior às necessidades de atuação do Seguro DPVAT. O excesso de recursos vindos do pagamento do Seguro DPVAT é consequência das ações de combate a fraude, que levaram à uma redução significativa dos acidentes que geraram indenizações, somadas à “rentabilidade dos recursos acumulados”, afirma o CNSP. O Ministério da Fazenda informa que o total de R$ 2 bilhões de indenizações são pagas pelo Seguro DPVAT por ano no Brasil.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central define hoje a taxa básica de juros da economia. A expectativa da maioria dos analistas é que o comitê mantenha a Selic em 6,5% ao ano. Se a previsão se confirmar, será a sexta reunião consecutiva do Copom que mantém a Selic no mesmo patamar – a taxa está em 6,5% desde março, a menor da história. Uma dúvida, que pode influenciar na definição da Selic de 2019 vem do front externo. No boletim Focus desta semana, os analistas mantiveram a previsão de que a Selic termine o ano em 6,5% e chegue a 8% em 2019.

Número de inadimplentes no Brasil sobe para 63,1 milhões Foto: Istock/Veja

O número de consumidores inadimplentes do Brasil subiu 6,03%, chegando a 63,1 milhões em novembro com restrições no CPF,  segundo o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). De acordo com o levantamento, divulgado nesta segunda-feira, 10, esse é o maior aumento da inadimplência para o mês de novembro em sete anos. Em novembro de 2011, a alta havia sido de 8,10%.  Apesar do aumento, o número está abaixo do recorde de 63,6 milhões de consumidores com o nome sujo registrado em junho deste ano. Segundo o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, apesar de a recessão ter chegado ao seu fim, a inadimplência se deve ao ritmo lento da recuperação econômica, já que ainda não houve reflexos significativos no nível de renda e queda do desemprego. “Os dois pilares fundamentais, que são emprego e renda, ainda enfrentam percalços. Por isso que o fim da recessão não foi o suficiente para melhorar as finanças do brasileiro. O ambiente econômico vem esboçando uma retomada gradual e bastante lenta e frustrou as expectativas de que o ano de 2018 seria o da consolidação dessa recuperação”, explicou.

Câmara aprova multa de até 50% por devolução de imóvel Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira 5 a regulamentação de direitos e deveres no rompimento de contratos de compra de imóveis, o chamado distrato, antiga demanda da indústria de construção. O projeto determina que metade do valor pago pelo comprador seja retido pela incorporadora se o acordo for desfeito e o imóvel estiver no regime conhecido como patrimônio de afetação, no qual é criada uma empresa para tocar o empreendimento, com patrimônio separado da construtora. Nos demais casos, a penalidade será de 25%. No caso de loteamentos, a retenção pode chegar a até 10% do valor pago e a devolução deve ocorrer em 12 parcelas. O texto sofreu modificações no Senado, por isso passou por nova votação na Câmara. Com o aval dos deputados nesta quarta, a matéria segue para sanção presidencial com prazo de 15 dias.

Produção de veículos no país cai quase 7% no mês de novembro Foto: Germano Luders/Veja

A produção de veículos pela indústria brasileira teve queda de 6,9% na em novembro na comparação com outubro. Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta quinta-feira, 6, também houve queda de 1,6% em relação a igual mês do ano anterior. O total de carros de passeio, comerciais leves, caminhões e ônibus feitos no mês foi de 245,1 mil, ante 249,1 mil em novembro de 2017. O acumulando dos onze meses de 2018, há crescimento de 8,8%, com 2,7 milhões de veículos produzidos. As vendas de veículos leves novos registraram também registraram queda na comparação entre novembro e outubro: baixa de 9,1%. Por outro lado, quando a comparação é contra o mesmo mês do ano anterior, há alta de 12,3. Foram vendidos 175,3 mil veículos de passageiros, em novembro deste ano, e 20,9 mil comercias leves. As vendas de caminhões também não tiveram um bom mês. 7,4 mil caminhões foram vendidos no mês, uma queda de 2,7% em relação a outubro. Contudo, há uma forte alta de 41,5% em relação a novembro do ano passado. Os ônibus tiveram movimento semelhante. As 1.457 unidades comercializadas em novembro representam uma queda de 13,1% ante outubro, mas uma alta de 34,2% em relação a novembro de 2017.

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