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12/Dez/2022 - 10h30

Bahia deverá produzir 12,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023

Bahia deverá produzir 12,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/2023 Foto: Divulgação

A Bahia deverá produzir aproximadamente 12,6 milhões de toneladas de grãos na safra 2022/23. O valor sinaliza um aumento de 4,7% em relação ao ciclo anterior. Já a área cultivada está estimada em 3,7 milhões de hectares, indicando expansão de 1,9% em comparação ao mesmo período. Os dados são do 3° Levantamento da Safra de Grãos 2022/23, publicado nesta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A principal cultura do estado é a soja, que deve render quase 7,5 milhões de toneladas, um aumento de 2,8% em relação à safra passada. Em razão dos consideráveis volumes de chuvas de novembro, as áreas de sequeiro passaram a ser semeadas em ritmo mais acelerado em comparação a outubro. O plantio atingiu 88% da área prevista, e segue para o encerramento no início de dezembro. Cerca de 83% da área plantada está em desenvolvimento vegetativo, apresentando boas condições fisiológicas. Para a safra 2022/33 é estimado um aumento de 1,4% na área plantada, que deve alcançar 1,9 milhão de hectares. A segunda cultura de maior expressão no estado é o milho, para o qual estima-se produção de 2,3 milhões de toneladas apenas na primeira safra, aumento de 11% em relação à 2021/22. Assim como observado para a soja, a chegada das chuvas acelerou o avanço do plantio. Observa-se aumento na área plantada de 11,6%, justificado pela conjuntura favorável do mercado do milho, pelos bons resultados da safra passada e pela expectativa de boas condições climáticas. O estado deverá semear 490,8 mil hectares da cultura nesse primeiro ciclo. No caso do algodão, algumas lavouras na Bahia já iniciaram a semeadura e a Conab estima produção de quase 1,5 milhão de toneladas de algodão em caroço (+12,5%) e área de 308 mil hectares, estável em relação ao ciclo passado. A Bahia é o 2° maior produtor nacional de algodão, atrás apenas do Mato Grosso. A boa rentabilidade da cultura e a ampliação das vendas no mercado internacional servem de incentivo ao setor.

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